
Muito se ouve falar sobre colágeno, mas poucas pessoas realmente sabem da sua importância e identificam os seus diferentes tipos.
Conhecer a variedade pode ajudar você a identificar a melhor suplementação, caso seja necessário, já que o colágeno é reduzido naturalmente com o passar dos anos.
Pensando nisso, hoje vamos explicar o que é, seus principais tipos e quais são as melhores fontes para absorção. Continue a leitura!
O que é colágeno?
Trata-se de uma proteína – a mais abundante no organismo humano -, responsável por promover estrutura, firmeza e elasticidade dos tecidos corpóreos.
O colágeno é produzido de forma natural pelo próprio corpo, além de poder ser encontrado em alimentos e suplementos.
Com as matérias-primas necessárias, é sintetizado naturalmente pelo organismo. Para isso, além dos aminoácidos, é preciso vitamina C e A, zinco e cobre, entre outros nutrientes.
Para que serve o colágeno?
Ele possui funções muito importantes no organismo, pois suas fibras atuam como uma “cola”, aderindo tecidos e órgãos. Enquanto isso, para a pele, os ossos, as cartilagens, os tendões e os ligamentos, a proteína fornece hidratação, resistência, elasticidade e flexibilidade.
O colágeno é tão abundante que chega a representar cerca de 35% das proteínas do corpo. A sua formação, geralmente, é do tipo I (85%) e tipo III (15%).
Diferentes tipos de colágeno
Atualmente, existem 28 tipos de colágeno, no entanto, destacamos os 4 principais. Confira a seguir:
- Colágeno tipo I
Possui maior quantidade no organismo, sendo encontrado em ossos, tendões, dentes e pele. Se apresenta sob a forma de fibras grossas, sendo o tipo mais resistente a tensões de qualquer natureza.
- Colágeno tipo II
É encontrado principalmente em cartilagens e se associa a outras células da matriz extracelular. Devido à capacidade de se ligar à água (hidrofílico), funciona como uma esponja – cedendo água quando pressionado e retomando a forma original quando a pressão diminui. Permite suportar pesos e gerar impulso, como é o caso das articulações do joelho, por exemplo.
- Colágeno tipo III
Está presente em vasos sanguíneos de calibres mais grossos, como as artérias. Pode ser encontrado em musculaturas lisas, como o intestino e o útero, e em órgãos como rins, baço e fígado.
As fibras desse tipo apresentam elasticidade para servir como um amortecedor natural, visando sustentação e proteção aos órgãos internos.
- Colágeno tipo IV
É formado por moléculas que não se associam em fibras, mas se prendem umas às outras por meio de suas extremidades, resultando em uma rede semelhante a uma tela de arame. Essa união promove força e saúde à matriz de quase todas as células corporais.
Quais são as principais fontes de colágeno?
O colágeno é encontrado principalmente em tecidos conjuntivos de alimentos de origem animal, como pele bovina, suína, de peixes e frangos, além de caldo de ossos desses animais.
Os alimentos ricos em proteínas e aminoácidos também são benéficos na reposição de colágeno, pois seus componentes são absorvidos pelo organismo, que produz o tipo e o colágeno do qual está precisando. Aqui, pode-se optar tanto por alimentos de origem animal, como carnes, ovos, queijos, leite, quanto de origem vegetal, como feijão, edamame, lentilha, spirulina e grão de bico.
Suplementos alimentares ricos em colágeno são mais uma opção, pois, com o passar dos anos (especialmente a partir dos 30 anos de idade), o organismo diminui naturalmente na casa de 1% a produção da substância.
Procedimentos que estimulam a produção de colágeno
Atualmente, existem diversos tratamentos que atuam na reposição do colágeno, a fim de manter o aspecto jovial da pele. Veja abaixo os mais indicados para essa necessidade:
- Radiofrequência: a técnica consiste na emissão de ondas de calor que aquecem o tecido cutâneo, fazendo com que novas fibras de colágeno sejam produzidas. A região tratada fica mais firme e o método ainda realiza a queima de gordura localizada.
- Peeling: é uma excelente técnica para tratar rugas profundas, olheiras e manchas na pele. Todos esses benefícios são consequência principalmente da produção de colágeno causada pela remoção das camadas mais superficiais da pele, gerada por esse tratamento.
- Microagulhamento: as microagulhas estimulam uma cicatrização natural da derme, que induzem a produção natural de colágeno. Essa é uma forma de maximizar as habilidades de recuperação das células cutâneas ao reduzir rugas e pigmentação, além de melhorar a firmeza e o tom da pele.
- Ultrassom Microfocado: atinge as camadas mais profundas, gerando pontos de coagulação nas partes de sustentação da pele. Esses pontos, quando motivados, formam a produção de novo colágeno (neocolagênese), criando o efeito lifting, ou seja, deixando o aspecto da pele mais firme.
- Ácido Hialurônico: é uma substância produzida naturalmente pelo corpo, com propriedades hidratantes e estimulantes de colágeno. A sua aplicação auxilia na manutenção da sustentação da pele, evitando a flacidez e as linhas de expressão.
Conheça mais sobre esses procedimentos
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